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Grupo de Bush tem ligações com o setor
DA REDAÇÃO
Uma parte considerável
do grupo em torno de George W. Bush (e o próprio presidente) tem laços estreitos
com o setor de energia.
O principal representante
dos interesses petrolíferos
do Texas na administração
Bush é o vice-presidente
Dick Cheney.
Depois de atuar como secretário da Defesa durante a
operação que pôs fim à invasão iraquiana do Kuait, em
1991, Cheney tornou-se o
executivo-chefe da Halliburton, uma das maiores empresas de petróleo dos EUA,
com sede em Dallas.
Quando a ONU relaxou as
sanções a Bagdá e permitiu
que o Iraque comprasse peças de reposição para seus
campos de petróleo, em
1998, foi a Halliburton, sob o
comando de Cheney, que arrematou o contrato para reparar os danos causados pela guerra e fazer com que os
oleodutos fluíssem melhor.
Duas subsidiárias da Halliburton fecharam negócios
no valor de US$ 24 milhões
com o ditador Saddam Hussein, que Cheney descreve
atualmente como um "ditador mortífero" e "o pior líder mundial".
Também em 1998, a aquisição por parte da Halliburton da Dresser Industries
-fornecedora de equipamentos para a indústria petrolífera com estreitos laços
com a família Bush- transformou-se em um desastre.
Graças aos contatos que
Cheney fez durante a Guerra
do Golfo, os representantes
da Halliburton no Oriente
Médio não lidam com funcionários quaisquer, mas
com reis, príncipes e presidentes. Mesmo na administração democrata de Bill
Clinton, o nome de Cheney
era usado para quebrar o gelo em diversos países.
(PDF)
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