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Marinha aplica sete vacinas nos soldados
DA SUCURSAL DO RIO
A preocupação com as péssimas condições sanitárias do Haiti
levou a Marinha a aplicar sete vacinas em todos os militares que
participarão da missão de paz.
Nos preparativos para a viagem,
a Marinha levou em consideração
a possibilidade de, apesar dos cuidados, os fuzileiros contraírem as
doenças que, costumeiramente,
atingem a população haitiana.
Para o comandante do Grupamento Operativo de Fuzileiros
Navais Haiti, capitão-de-mar-e-guerra Marco Antonio Nepomuceno da Costa, o caos na saúde
pública do Haiti "pode afetar
quem está chegando".
"A degradação sanitária no Haiti nos preocupa, embora tenhamos tomado todas as precauções.
Por isso, fomos rigorosos na inspeção de saúde", disse o oficial.
Os dirigentes da área de saúde
da Marinha decidiram aplicar nos
fuzileiros navais vacinas contra
dez doenças.
Os 255 militares da Marinha
que estarão na força de paz foram
imunizados contra as hepatites
do tipo A e B, a febre amarela, a
difteria e o tétano (vacina dupla
adulto, contra as duas doenças),
as meningites meningocócica dos
tipos A e C, a febre tifóide e o sarampo e a rubéola (vacina dupla
viral, contra as duas doenças).
Antes do embarque, toda a tropa foi avaliada clinicamente pelo
corpo médico da Marinha. Aqueles em que foram identificados
problemas de saúde mais graves
foram cortados, mesmo tendo sido selecionados pelo comando.
Os oficiais e praças foram submetidos a exames odontológicos.
Os militares em que foram identificados problemas dentários de
solução complicada ficaram de
fora da lista de escolhidos.
(ST)
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