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PANORÂMICA
FRANÇA
Chirac quer demitir chefes dos serviços de inteligência, diz Le Monde
O presidente da França, Jacques Chirac, deve demitir os
chefes dos serviços de inteligência e contra-inteligência do país
por suspeitar que tenham iniciado investigações sobre ele, disse
ontem o jornal "Le Monde".
Chirac crê que os chefes de espionagem tenham ordenado investigações sobre supostas ligações suas com o primeiro-ministro libanês, Rafik al Hariri, e o
investidor japonês Shoichi Osada, ex-presidente do falido banco Tokyo Sowa, disse o diário.
Jean-Claude Cousseram, que
chefia o serviço secreto da França, e Jean-Jacques Pascal, diretor
do departamento responsável
pela segurança interna, podem
perder seus empregos agora que
eleições legislativas e presidenciais deram poderes totais a Chirac, afirmou a reportagem.
Chirac crê que o departamento de Pascal tenha reavivado antigos boatos de que um resgate
foi pago em segredo ao Irã em
1988 para a libertação de cinco
reféns franceses em poder de
grupos extremistas libaneses e
de que políticos franceses teriam
embolsado parte do dinheiro.
Chirac, que era premiê na época, sempre negou que seu governo tenha pago um resgate. Segundo o "Le Monde", ele ficou
furioso quando o assunto voltou
à tona meses antes da última
eleição presidencial.
O departamento de Cousseran
teria irritado Chirac por causa
de investigações sobre Osada,
que já o hospedou em seu hotel.
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