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ELISA CARRIÓ
Boa imagem se
opõe a estigma de inexperiência
DE BUENOS AIRES
A ex-deputada federal Elisa Carrió, 47, chegou a liderar as pesquisas de intenção
de voto no final do ano passado. A advogada, que deixou a UCR (União Cívica
Radical) para fundar seu
próprio partido (Argentina
por uma República de
Iguais), faz parte do pequeno grupo de políticos que
ainda mantêm uma imagem
positiva.
Em contrapartida, sofre
com o estigma da falta de experiência em cargos executivos, mesmo sendo elogiada
como legisladora.
Católica praticante, também é objeto da desconfiança de parte da classe média,
que aponta sua "excessiva"
religiosidade -a candidata
nunca tira do pescoço uma
cordão com um crucifixo de
proporções consideráveis-
como um problema.
Como deputada, presidiu
várias investigações sobre
corrupção. Junto com outros políticos de esquerda, liderou a campanha popular
pela renovação do comando
político argentino, há cerca
de um ano.
Deixou as manifestações
para candidatar-se à Presidência. Sem aceitar doações,
fez a campanha mais barata
entre os candidatos.
Seu plano de governo prevê a adoção de um programa
de renda mínima criado nos
moldes do proposto pelo senador brasileiro Eduardo
Suplicy (PT-SP).
Carrió promete pagar a dívida externa do país, mas diz
que a negociação será "dura", com abatimento do valor principal e redução das
taxas de juros.
(MB)
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