|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
RODRÍGUEZ SAÁ
Presidência
efêmera minou
apoio a peronista
DE BUENOS AIRES
Na única semana que passou na Presidência da Argentina, no fim de 2001, o
governador da Província de
San Luis, Adolfo Rodríguez
Saá, 55, anunciou o calote da
dívida externa. Perdeu o
apoio do Partido Justicialista
(peronista) para governar o
país e se viu obrigado a renunciar em sete dias, voltando ao governo provincial,
assumido em 1983.
Durante os 20 anos no cargo, o advogado industrializou a Província com a adoção de um programa de subsídios fiscais. A oposição o
acusa de ter cobrado propina de empresas que se instalaram em San Luis. Ele nega.
Na chapa União e Liberdade, dentre os peronistas ele é
o que tem menos simpatia
dos empresários -mas diz
que, se eleito, terá o apoio
necessário para governar.
Seu programa de governo
se baseia nas políticas que
adotou como governador.
Em março, inaugurou seu
principal projeto: La Punta,
uma cidade planejada e
construída durante sua última gestão.
Saá promete vender todos
os bens supérfluos do Estado
argentino, como os aviões e
automóveis presidenciais, e
implantar programas de
obras públicas com os recursos economizados. Anuncia
ainda uma "grande epopéia"
para os cem primeiros dias
de sua administração, quando prevê a criação de uma
empresa petrolífera estatal, o
início de um projeto de reflorestamento em várias regiões do país e um pacote de
obras públicas para reaquecer a economia.
(MB)
Texto Anterior: Elisa Carrió: Boa imagem se opõe a estigma de inexperiência Próximo Texto: Crise econômica não reduz cacife da direita Índice
|