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Candidatos nos EUA condenam gesto do Kremlin
DA REDAÇÃO
Criticado nos Estados Unidos pela reação contida no
espocar da crise no Cáucaso
no início deste mês, o candidato democrata à Casa Branca, Barack Obama, apressou-se ontem em divulgar um
texto no qual condena a Rússia por reconhecer a independência da Ossétia do Sul
e da Abkházia e exorta Moscou a respeitar a integridade
territorial da Geórgia.
Caso isso não aconteça, advoga, em linha com o que tem
dito a Casa Branca, os EUA
devem rever sua relação com
Moscou. Ele ainda defende a
criação de um fundo de US$ 1
bilhão "para reconstruir a
Geórgia" após o conflito.
Mas, mantendo as nuances que caracterizam seus
discursos de política externa,
lembrou que "ninguém quer
outra Guerra Fria com a Rússia": "Os EUA e a Rússia têm
muitos interesses em comum, e a Rússia tem potencial para ser um ator crucial
no sistema internacional".
Já o republicano John
McCain, que na crise manteve um tom mais duro que o
do presidente Bush, voltou a
condenar Moscou.
Artigo escrito pelos senadores Joe Lieberman e Lindsay Graham em nome da
campanha de McCain, publicado ontem pelo "Wall
Street Journal", volta a citar
a "agressão inominável" da
Rússia e fala em "desafio à
ordem política na Europa".
"A luta [na Geórgia] é para
deixar ou não uma linha dividir a Europa entre as nações
livres para elegerem seu próprio destino e aquelas atreladas à órbita autoritária do
Kremlin", diz o texto.
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