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ARGENTINA
Kirchner diz querer militares longe de "terrorismo de Estado"
DE BUENOS AIRES
Irritado com a participação de militares em um ato
em defesa da "luta contra a
subversão" na ditadura, o
presidente argentino, Néstor
Kirchner, afirmou ontem
que quer soldados "distantes
do terrorismo de Estado".
No fim de semana, cinco
oficiais foram punidos com
até 40 dias de detenção por
terem assistido, e ainda de
uniforme do Exército, a uma
cerimônia em homenagem
aos militares e civis vítimas
da guerrilha de esquerda nos
anos 70. Ao ato, na semana
passada, também foram homenageados militares da reserva que atuaram na ditadura (1976-1983). Um jornalista foi agredido e o chefe do
Exército, Roberto Bendini,
foi chamado de "lacaio".
Kirchner acusou os manifestantes de fazerem "apologia ao delito". Bendini afirmou que não vai "tolerar atos
que conspirem contra a coesão da força". O presidente
argentino fez menção, pela
primeira vez, a uma outra
crise recente nas Forças Armadas: condenou o caso descoberto de espionagem ilegal
na Marinha, em março, que
levou o governo a passar todos os serviços de inteligência das forças para o Ministério da Defesa.
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