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Escritório vira cartão de visitas
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Não são só profissionais da área
de saúde que precisam desembolsar boas cifras para decretar independência. Até mesmo arquitetos
têm de fazer um investimento razoável para "abrir as portas".
Um escritório vai requerer um
bom computador com grande capacidade de memória e alguns
softwares, como o AutoCad.
"Esse profissional tem de ter
também um escritório vistoso, arquitetonicamente bem resolvido,
bem mobiliado e com iluminação
adequada", diz Gilberto Belleza,
39, presidente do IAB-SP (Instituto de Arquitetos do Brasil).
Ele afirma que R$ 15 mil é o valor mínimo para começar um negócio "apresentável". "Para diminuir custos, os recém-formados
se juntam, em grupos de três a sete pessoas, para abrir o escritório", diz Belleza. "Ou o montam
em casa, para escapar do aluguel."
Esse procedimento ajudou Larissa Campagner, 25, que começou a atuar como arquiteta autônoma três meses antes de se formar, em 2000. Até hoje trabalha
em um espaço dentro de casa.
"Iniciei por acaso", conta ela.
"Apareceu um projeto, e a partir
dele surgiram outras propostas de
trabalho. Foi assim que "formatei"
o meu próprio escritório", conta.
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