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Cautela ajuda a driblar as baixas
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Dada a dimensão das perdas
com furtos, os lojistas partiram
para o contra-ataque. Para prevenir o crime, 74% dos varejistas
adotaram maior rigor no recrutamento e na seleção de novos funcionários, e 35% deles dizem que
irão adotar outras políticas de
prevenção contra os danos.
Os lojistas consideram furtos
internos piores que os externos,
em geral, por comprometerem a
relação patrão-empregado. A empresária Stella Fernandes, 29, que
teve problemas de desvio de mercadorias em sua loja, optou pela
via rápida: demissão. "Perdemos
a confiança nos empregados."
Já para conter furtos externos, a
Riachuelo decidiu contar com
seus funcionários e estimulá-los.
"Propomos metas aos vendedores, e a equipe que chegar mais
perto do ideal ganha produtos da
loja. Têm dado resultados positivos", conta o gerente de auditoria
da rede, Edson Domingos.
Fernandes não trabalha com incentivos, mas usa os próprios
vendedores para fazer a segurança. "Todos estão atentos no entra-e-sai dos clientes". Além disso, ela
mantém um segurança particular
e um funcionário que lacra as sacolas de quem entra.
Outra forma de evitar perdas é
reciclar embalagens danificadas.
"Antes trocávamos tudo que estava rasgado ou aberto, mesmo se o
produto estivesse em boas condições", afirma o gerente-geral da
Armarinhos Fernando, Márcio
Gavranic, 38. Hoje, há uma máquina de embalar em cada filial.
A informatização do estoque foi
citada pelos entrevistados como
essencial contra as baixas. A organização do depósito também é
considerada indispensável na
conservação da mercadoria.
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