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FEIRAS
Momento é de dimensionar participação em 2005; ano terá mais de 150 exposições e dez estréias
Definir participação exige estratégia
BRUNO LIMA
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Está na hora de fazer as contas
e planejar em detalhes o calendário de eventos do ano que vem:
são mais de 150 feiras de negócios.
É claro que não é preciso participar de todas elas. Aliás, se a
prospecção for bem-feita, uma
única feira já pode render frutos
-e clientes- para o ano todo.
O número de feiras de negócios
no país quadruplicou em 12 anos,
de acordo com o que informou a
Ubrafe (União Brasileira dos Promotores de Feiras). Há eventos de
todos os tamanhos e voltados para os mais variados segmentos,
como mostram os quadros publicados a partir desta página, baseados no guia desenvolvido anualmente pela entidade.
A previsão é que, em 2005, 35
mil empresas nacionais e internacionais e 6 milhões de visitantes
participem das feiras -um crescimento de até 4,5% com relação
a 2003. A comparação, no mercado de feiras, é feita de dois em dois
anos, pois tradicionalmente há
mais eventos nos anos pares.
O ano de 2004, por exemplo,
contou com a Bienal Internacional do Livro de São Paulo e terá
neste mês o Salão do Automóvel,
que, sozinhos, fazem crescer o número de visitantes em cerca de 1,5
milhão de pessoas.
O ano que vem também marca a
estréia de, pelo menos, dez novos
eventos em setores como embalagens para a indústria alimentícia,
instalações prediais, odontologia
e indústrias aeroespacial, ferroviária e sucroalcooleira.
Razões
O mais importante, com tantas
opções, é saber escolher o evento
mais adequado ao tamanho e aos
projetos da empresa. Somente o
segmento de moda e indústria
têxtil, por exemplo, oferece mais
de 20 alternativas.
Para quem está em dúvida, bons
caminhos são pedir a orientação
do sindicato ou da associação do
segmento ao qual a empresa pertence e observar o comportamento dos principais concorrentes.
Há diversas razões para participar de uma feira: apresentar produtos e serviços ao mercado, solidificar relacionamentos comerciais, conquistar novos clientes,
fortalecer a marca, reafirmar as
qualidades de um produto, divulgar lançamentos, verificar as tendências do mercado, acompanhar
a concorrência e incentivar o aumento das vendas.
Outra vantagem de visitar esse
tipo de evento é ter um termômetro de como anda o setor. "A feira
é uma mostra da economia viva. É
quem está produzindo, quem tem
dinheiro para expor e quem tem
coragem para vender por um preço competitivo", afirma Armando Campos Mello, diretor-superintendente da Ubrafe.
Em média, as boas feiras, quando pequenas, têm público de, no
mínimo, 40 mil pessoas. As de
porte médio têm cerca de 70 mil
visitantes, e as grandes, 120 mil.
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