São Paulo, domingo, 04 de julho de 2004


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RODADAS

Tailândia, Colômbia e China são alguns dos países que enviaram missão ao Brasil em junho

Brasil amplia parceria internacional

Fernando Moraes/Folha Imagem
Reunião global: Chiang Allan Chiang (à esq.), consultor da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-China, Vinicius Pastana (centro), da Casa Africa-Brasil, e o empresário brasileiro Roberto Stuckgold


DA REDAÇÃO

A palavra de ordem no mundo dos negócios é diversificar, e, quando o assunto é o destino das exportações brasileiras, isso atinge empresas de pequeno e médio portes e o governo. "Precisamos construir uma nova geografia econômica e comercial entre países em desenvolvimento", disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na abertura da Rodada de Negócios Brasil-Colômbia, em 22/6.
De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, 48% das firmas que exportaram no ano passado foram micro e pequenas. Já o valor exportado por elas cresceu 30% em 2003 em relação a 2002.
Os Estados Unidos seguem sendo nosso maior parceiro, mas há iniciativas visando à integração de outros países com o Brasil. Angola, China, Inglaterra, Moçambique e Tailândia são alguns dos que procuram estreitar os laços comerciais.
Na Apex-Brasil (Agência de Promoção de Exportações do Brasil), um centro de inteligência comercial, aliado a consultores internacionais, faz a busca dos mercados-alvo e analisa a inserção de produtos brasileiros.
"Estudamos concorrentes, volume de compra, preço médio, logística, barreiras tarifárias e não-tarifárias e tendências. Depois escolhemos as empresas", diz Juan Quirós, presidente da agência.
A Tailândia é um dos países que mandaram uma missão comercial ao Brasil em junho. Chantra Purnariksha, diretora-geral do departamento de promoção comercial, disse que os ramos que mais interessam são os de alimentação, automóveis e construção.
Já Rodolfo Dib Mereb, 55, sócio da Mereb Bijuterias, que fornece insumo para folheados, contatou empresários da Argentina, do México e do Peru e foi sondado por negociadores da Austrália, da Bélgica e do Leste Europeu a partir da rodada da Aljóias 2003.
"É uma ferramenta interessante se você tem um produto que gera interesse. No terceiro dia de rodada, fechamos com um empresário do Peru um pedido de US$ 10 mil em uma única venda."

Apex-Brasil: www.apex.org.br; Fiesp: www.fiesp.com.br; Sebrae: www.sebrae.com.br


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