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FEIRA
Fabricantes investem na mistura para vencer sazonalidade e pedem redução da carga tributária
Escolar traz "materiais-brinquedos"
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Terminou na sexta a maior feira
do país no segmento de artigos
e serviços para escolas, escritórios
e papelarias, a Escolar 2004.
De acordo com a Brasil Escolar,
maior central de negócios de papelarias do país, com 556 associadas distribuídas em 26 Estados,
é crescente a participação dos
brinquedos no mix de produtos
das papelarias. Junto com os artigos para escritório, eles são apontados como a saída para escapar
da sazonalidade do negócio, que
tem pico no início do ano, com
a venda de material escolar.
Seguindo a tendência, fabricantes disponibilizam produtos que
são, ao mesmo tempo, brinquedos e utensílios, como as borrachas Tangran, da Mercur.
Carga tributária
Entre 2002 e 2003, o setor de artigos de papelaria cresceu 19,5%,
segundo informou a Abigraf (Associação Brasileira da Indústria
Gráfica). No ano passado, o faturamento foi de R$ 1,42 bilhão.
No evento, o setor aproveitou
para chamar a atenção sobre o
impacto dos tributos no preço
dos produtos nas prateleiras.
Em parceria com a Associação
Comercial de São Paulo, a Francal, organizadora da feira, analisou o preço de 23 itens que compõem a "cesta básica" do material
escolar. Os cálculos foram feitos
pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário.
A parcela dos tributos representa, em média, 40% do preço de
venda dos artigos. Dos R$ 0,60 pagos por uma caneta, por exemplo,
R$ 0,29 são tributos (48,3%).
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