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Inspeção cuidadosa evita armadilha
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Sem as devidas precauções, as
saídas pedagógicas podem passar
de fonte de renda e de conhecimento a problema, alerta a chefe
da Divisão de Classificação e
Acompanhamento de Empreendimentos Turísticos da Embratur,
Maria Lopes da Costa.
As escolas que estão à procura
de um diferencial para oferecer
aos seus alunos devem estar atentas a "armadilhas" escondidas.
Caso a viagem seja feita de ônibus,
por exemplo, é importante saber
se o veículo tem registro e permissão para rodar transportando turistas e observar o estado de manutenção e o tempo de rodagem.
Outra dica é em relação ao guia
de turismo. "Todas as vezes que
tiver incluso um "city tour" no roteiro, é necessário que o guia possua um cadastro regional, que
abranja todo o Estado. Se a viagem for para outros Estados, será
obrigatório ter um guia de turismo habilitado para excursões nacionais", afirma Lopes da Costa.
Hugo de Los Santos Rojas, professor do Colégio Bandeirantes
(SP), partilha da preocupação
com o treinamento dos guias.
"Pensamos em tudo ao contratar
uma operadora, mas me preocupa a falta de preparo dos monitores, que normalmente não são
profissionalizados", comenta.
De acordo com a Embratur, as
escolas devem prestar atenção aos
detalhes contratuais para evitar
percalços. "Precisam ter à mão
CNPJ, nome fantasia ou razão social da empresa e entrar em contato com o Procon mais próximo,
ao sinal de qualquer irregularidade", afirma Maria Lopes da Costa,
lembrando que a Embratur tem
uma parceria com o órgão.
De acordo com Maria Cristina
Oliveira, técnica da área de serviços privados do Procon-SP, não
existe, até o presente momento,
nenhum registro de reclamação
contra agências que prestam o
serviço de turismo pedagógico.
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