São Paulo, domingo, 08 de setembro de 2002 |
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LOCALIZAÇÃO Ponto comercial instiga a compra
Loja na rua ou no shopping? Sem levar em conta o preço do ponto, o empreendedor deve escolher a primeira opção se o produto ou serviço oferecido se encaixa na "compra planejada". Já a segunda leva vantagem na "compra por impulso". Para o professor de MBA em varejo da Faculdade de Economia e Administração da USP João Paulo Lara de Siqueira, a compra não-planejada é aquela feita sem que a decisão tenha alguma motivação racional ou quando o consumidor leva mais itens ou itens mais caros do que havia planejado. Na escolha do ponto, especialistas recomendam analisar quatro itens: acesso, concorrência, imóvel e público-alvo. Acesso - Dê preferência a locais com fácil acesso por ônibus, metrô ou carro, e com vagas para estacionamento. Concorrência - Compare seu produto ou serviço com os já existentes nas imediações, avaliando qualidade e preço. No caso de grandes centros urbanos, pondere se não é melhor estar lado a lado com a concorrência, nas chamadas "ruas temáticas". Imóvel - Analise o estado da construção, a possibilidade de explorar a fachada, a divisão da área interna e a iluminação. Público-alvo - Avalie se a renda média e o comportamento de compra do consumidor local estão dentro dos padrões do negócio que você quer montar. CHECK-LIST Acesso dos fornecedores Área interna e externa Atrativos do bairro Custo do ponto (aluguel, impostos) Influência do clima no comportamento de compras Localização da concorrência Restrições para sinalização externa Risco de ter de desocupar o imóvel em tempo maior ou menor do estabelecido em contrato Segurança Vizinhança Texto Anterior: Na Prática: Documento pode revelar surpresas Próximo Texto: Na Prática: Espaço aparece depois de meses de pesquisa Índice |
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