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NA PRÁTICA
Documento pode revelar surpresas
Ex-dono de três padarias, A.L.S., 32, hoje motorista de uma locadora de veículos, está endividado. O motivo, diz, foi a falta
de planejamento: "Nunca me preocupei
em colocar no papel os gastos cotidianos.
Quando comecei, já era tarde demais".
Ele conta que não traçou a projeção das
necessidades financeiras dos seus negócios nem fez análise de mercado. Apesar
de controlar diariamente o dinheiro que
entrava no caixa, A.L.S. não computou
despesas extras do dia-a-dia com produtos de limpeza ou peças quebradas. "Apenas contabilizava gastos mensais com impostos e salários. Foi esse meu erro."
Primeira vez
O analista de sistemas Fábio Paulo Ferreira, 44, proprietário da empresa de
desenvolvimento de sistemas Unisource
há 16 anos, elaborou este ano, pela pri-
meira vez, um plano de negócios, com a
ajuda da consultoria da empresa júnior do
Ibmec-SP (Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais). Ele está à procura de
investidores para bancar um projeto de
software, avaliado em R$ 6 milhões.
Foram 90 dias despendidos na elaboração do "business plan". "Nunca tinha parado para avaliar o mercado onde atuo",
afirma Ferreira. Com as informações na
mão, o microempresário ficou frente a
frente com uma informação que desconhecia: fechou o ano de 2001 no vermelho.
E também teve de recalcular os investimentos previstos com o novo produto.
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