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São Paulo, domingo, 09 de março de 2003


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Preparar a equipe é o passo inicial

DA REPORTAGEM LOCAL

Em tempos de responsabilidade e marketing sociais em alta, são várias as pequenas empresas que vêm notando que manter boa relação com a causa dos deficientes físicos pode ser uma excelente ferramenta para se destacar no mercado e projetar sua marca.
A ADPO (Academia de Desenvolvimento Profissional e Organizacional), especializada em treinamento profissional, por exemplo, resolveu ir além da contratação de funcionários deficientes e assumiu o patrocínio de Dada Moreira, atleta deficiente e praticante de esportes de aventura.
Moreira tem uma disfunção neurológica que compromete sua coordenação motora. Segundo a executiva Cláudia Tayar, da ADPO, a empresa sempre acreditou no valor dessas iniciativas. "O perfil de superar limites se identificou com a imagem que esperamos passar para nossos funcionários, parceiros e clientes", explica.
Para os empresários que pretendem incluir portadores de deficiência em seus quadros, conduzir um projeto que envolva os demais funcionários antes da etapa de seleção é fundamental.
Isso porque é comum que exista resistência por parte do quadro original. Na Micropower, desenvolvedora de softwares situada na Grande São Paulo, o diálogo prévio com a equipe facilitou a adaptação de dois funcionários portadores de deficiência visual.
"Explicamos a idéia e ela foi bem aceita. No começo, ficávamos preocupados, mas logo vencemos nossos medos. Hoje os funcionários cegos são tratados como os demais, sem paternalismo", diz a diretora administrativa Milka Mussolin Soeltl.



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