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Da Broadway para o mundo dos negócios
FREE-LANCE PARA A FOLHA
O berço dos investidores-anjo, de acordo com Pimenta-Bueno, foi a Broadway,
no começo do século passado. Naquela época, musicais
e peças de teatro que queriam entrar no circuito artístico mais cobiçado contavam com o auxílio de pessoas endinheiradas, que os
transformavam em espetáculos luxuosos.
"Esses foram os primeiros
"anjos", que migraram para o
mundo dos negócios propriamente dito uns 50 anos
depois", afirma o professor.
"Eles entraram para preencher uma lacuna, pois quem
não tem estatura não tem
acesso ao mercado financeiro. E esse gargalo retarda o
crescimento das empresas."
Estimativas apontam que
atualmente existem quase
250 mil pessoas desempenhando esse tipo de atividade nos Estados Unidos. Os
"anjos" também se espalharam por outros países desenvolvidos, principalmente
na Europa. No Brasil, o movimento foi mais lento. "Somos um país de capitalismo
tardio, sobretudo quando
pensamos em desenvolvimento tecnológico", diz Pimenta-Bueno.
Nos Estados Unidos, o papel desses investidores é altamente reconhecido. "Os
"anjos" são verdadeiros fomentadores da economia
norte-americana, são agentes responsáveis pelo crescimento do país", diz Rafael
Duton, diretor-executivo da
nTime, que desenvolve softwares para entretenimento e
gerenciamento de informações através de celulares. A
empresa, que nasceu na incubadora da PUC-RJ, também deve aos "anjos" sua
consolidação no mercado.
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