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Paciência e olho vivo são requisitos
DO ENVIADO ESPECIAL A SALVADOR
Na hora de comprar peças, não
espere encontrar sempre artesãos
bem estruturados. Nem todos estão preparados para enfrentar o
mercado, sobretudo por falta de
apoio e de conhecimento.
Embora temas como definição
de preço (incluindo os custos do
frete) e de prazo (tendo em vista a
quantidade encomendada) possam ser novidades mesmo para
algumas associações de artesãos,
o conselho de quem já compra artesanato para revender é ter paciência para ensinar.
Outra dica é, por mais simples
que seja a estrutura dos produtores, não ter vergonha de exigir o
que foi combinado e reclamar
sempre que algo sair errado.
Mesmo depois de escolher bem
os produtos, existe o risco de haver uma surpresa desagradável no
recebimento da encomenda.
"Selecionei uma artesã em Belém e não tive sorte. Lá, as peças
eram lindas. Quando o pedido
chegou, eram produtos sem nenhuma condição de serem vendidos. Foi uma decepção", conta a
empresária e psicóloga Terezinha
Warmling Alberton, 49, dona da
loja Homem Arte. "Vou devolver.
Eu viajo, eu busco, eu pesquiso.
Escolho pelo meu gosto, mas só
comercializo aquilo que sei que
tem durabilidade e qualidade."
Ela diz que o ponto de sua loja
-uma galeria na avenida Paulista aberta há quatro meses- não é
o mais adequado para esse tipo de
empreendimento, mas que, ainda
assim, o negócio vai bem. Sua nova aposta é a loja virtual
(www.homemarte.com.br), que
entrou no ar na semana passada.
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