São Paulo, domingo, 15 de setembro de 2002


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NA PRÁTICA

Ex-sacoleira diz que está "vendendo bem"

Cansada de suas roupas, Dilma Xerfan, 54, decidiu fazer um bazar em casa para as empregadas do prédio. "E foram as minhas amigas que mais compraram", recorda-se. Isso foi nos anos 70, mas, desde aquela época, ela diz que foi fisgada pela arte de vender. "Passei a comprar roupas no atacado e virei sacoleira." Em 99, abriu a loja de confecção Audace, no shopping Jardim Sul, hoje com 12 funcionários e clientes nas classes média e alta, incluindo famosos. "Sei que o setor vai mal para muitos, mas estou vendendo bem."

"Made in China"
Zilda Pereira, 34, não tem o que comemorar. Em 89, investiu o equivalente hoje a R$ 5.000 em uma confecção de camisetas em São Miguel (SP). "Cheguei a vender mais de 300 peças por mês a R$ 10 cada", conta. Mas, com a entrada das "made in China", quebrou, em 93. "Mesmo com qualidade superior, não dava para competir com os R$ 2."


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