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A SETE CHAVES
Apólices diferenciadas estimulam empresário a contratar seguros
Pequenas firmas estão na mira de seguradoras
Keiny Andrade/Folha Imagem
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Na Autofax, segundo a gerente Jessica Barrosa, todos os equipamentos da firma têm seguro |
PAULA NUNES
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
O setor de seguros está cada
vez mais focado nas micro, pequenas e médias empresas.
A venda de apólices para esse
segmento, afirmam seguradoras ouvidas pela Folha, cresceu
cerca de 20% em 2006.
Dados da Susep (Superintendência de Seguros Privados)
fornecidos às seguradoras
mostram que, apenas em seguros patrimoniais, as pequenas e
médias empresas investiram
R$ 1,41 milhão no ano passado.
"A criação de produtos específicos para o comércio gerou
mais negócios nesse segmento
[de pequenas e médias firmas]", exemplifica Paulo Umeki, diretor da Liberty Seguros.
Não é só o varejo que tem sido contemplado. Seguradoras
também têm criado apólices
que consideram o porte do empreendimento, independentemente do setor de atuação.
"O objetivo é facilitar e agilizar a contratação dos seguros,
oferecendo uma maior amplitude de coberturas a preços
competitivos", explica Paulo
Yukio, diretor-executivo da
Royal & SunAlliance Seguros.
Para os empresários, essa
maior oferta tem feito com
que busquem, principalmente,
garantia de sobrevivência do
negócio nos casos de roubo e
de acidentes nas instalações.
Na avaliação do professor da
FIA (Fundação Instituto de
Administração) Carlos Eduardo Luporini, as apólices são
necessárias para empresas.
"Com seguro, o empresário
consegue se recuperar com
maior rapidez e minimizar
prejuízos. Também tende a se
tornar mais cuidadoso e organizado, por exigência das seguradoras", afirma Luporini.
Necessidade
Esse tipo de precaução é imprescindível, avalia Jessica
Barrosa, gerente administrativa da Autofax, firma de controle de crédito. Com o negócio
alicerçado em tecnologia, os
equipamentos são a garantia
de funcionamento da empresa
-e todos estão assegurados.
"A apólice das máquinas é
muito cara, mas, se um dia algo
ocorrer, diminuímos fundamentalmente o prejuízo", diz.
Leôncio de Arruda, presidente do Sincor (sindicato de
corretores), explica que o valor
depende de variáveis como ramo de atuação e localização.
"Seguro contra roubo é caro
e as taxas podem variar de 1% a
10% do valor total da apólice."
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