|
Texto Anterior | Índice
Iniciativa não parte só das grandes
FREE-LANCE PARA A FOLHA
O bom atendimento ao consumidor não está relacionado com o
porte ou o tamanho da empresa.
Essa preocupação deve estar sempre na ordem do dia para todas.
Na fabricante de lustres Munclair, por exemplo, todos os funcionários recebem orientação
constante para anotar recados. A
empresa conta com 45 profissionais e não tem telefonista.
"Qualquer pessoa que atende
uma ligação está preparada para
anotar o recado, fazer um resumo
do que o cliente quer e localizar o
funcionário que deve providenciar a solução do caso", afirma
Geraldo Martins Garcia, 56, sócio.
Para melhorar o atendimento, a
rede de locadoras de automóveis
Localiza instalou espelhos em todos os 86 pontos de atendimento
de seu call center, em São Paulo.
"Quando o operador se olha, consegue relaxar e conversar melhor
com o cliente", diz o vice-presidente, Antonio Claudio Resende.
O call center, entretanto, nem
sempre é o método mais indicado, afirma o presidente do Simpi-SP (Sindicato das Micro e Pequenas Indústrias), Joseph Couri.
"Em alguns casos, como o de
um plano de seguro-saúde mais
específico, o cliente quer um atendimento personalizado, e o contato tem de ser pessoal", avalia.
Mesmo nesses casos o call center pode ser usado como ponte
entre a clientela e o atendimento
pessoal. "As empresas têm de
lembrar que os clientes não querem apenas um bom atendimento mas também bons serviços."
Texto Anterior: Gestão: Atender bem o cliente já começa ao telefone Índice
|