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A idéia de que automação é privilégio apenas das grandes indústrias parece começar a mudar. Ao menos no Conai 2002 (Congresso e Exposição Internacional de Automação Industrial), encerrado na última quinta-feira, alguns expositores apresentaram produtos viáveis também para pequenas.
A Altus Sistema de Informática (0/xx/11/5084-8318) levou seus controladores programáveis, chamados CPs. "Servem para monitorar desde o acender e o apagar luzes em um prédio até mecanismos de segurança de plataformas de petróleo", diz Miguel Fellizola, coordenador de contas. Os preços vão de R$ 800 a R$ 1 milhão.
"Nem sempre a solução por automação é cara. É preciso saber quantificar os benefícios que ela traz", afirma Horácio Hartman, da Acros (0/xx/11/4024-0076), fabricante de instrumentos para medição de pressão e de temperatura.
Ele é parceiro da Sisac (0/xx/21/3976-4267), que, segundo o gerente técnico Paulo Silva Junior, quer se aproximar do pequeno e do médio empresários.
Seu destaque era um transmissor de pressão de R$ 500.
A marca Smar (0/xx/16/645-3599) apresentou seus sistemas para controle de processos (como pressão e temperatura). Segundo José Américo Carnevalli, gerente comercial, projetos menores chegam a custar entre US$ 10 mil e US$ 50 mil.
A Soft Brasil (0/xx/11/3845-5577) demonstrou softwares supervisores, que permitem levar informações do galpão da fábrica ao escritório ou disponibilizá-las na internet. A licença dos programas sai a partir de US$ 1.000. (GIOVANA TIZIANI)



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