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NA PRÁTICA
Da Amazônia para a Itália e o Panamá
A dificuldade de vender no mercado
interno transformou-se em uma oportunidade de exportar para o farmacêutico
e professor Evandro Silva, 49, da Pronatus do Amazonas. A empresa produz
cosméticos e produtos fitoterápicos
usando matéria-prima da Amazônia.
"Vender para São Paulo é difícil, pois a
mercadoria demora 25 dias para chegar.
A reposição do produto é complicada
porque o comprador tem de arcar com o
custo de estocagem, o que dificulta a
competitividade", diz o empresário.
A empresa, que começou na casa de Silva, em 1986, hoje emprega 52 pessoas e
está com sua primeira remessa de produtos para exportação pronta para embarcar para o Panamá (bebida energética) e
para a Itália (cosméticos e fitoterápicos).
"O brasileiro está aprendendo a exportar. Tenho participado de feiras internacionais e vejo todos, os pequenos e os médios, no mesmo barco", diz Silva. Além
do frete por conta do importador, ele ressalta que "receber em dólar incentiva
mais quem está pensando em exportar".
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