|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
IMPORTAÇÃO
Simples estadual inviabiliza esse tipo de transação
A estratégia de vendas de produtos
estrangeiros deve obedecer a uma demanda proveniente de um nicho de mercado
bem específico. Isso acontece porque o diferencial deve estar relacionado às características do produto, como a não-existência
de um equivalente nacional. Dificilmente o
consumidor será ""capturado" pelo preço.
Para o pequeno empreendedor, uma desvantagem de importar são as perdas de benefícios fiscais do Simples estadual, uma
vez que ele não permite o enquadramento
de micro e pequenas empresas para atividades de importação. Para o Simples federal, não há restrições.
Não é comum a importação direta por
microempresários. Quando precisam de
um equipamento ou produto fabricado fora do país, geralmente recorrem a uma
empresa especializada em importação.
O valor do produto importado deve
ser tratado diretamente com o exportador.
As formas de pagamento variam, de car-
ta de crédito a cartão de crédito. O cartão de
crédito limita as transações em US$ 3.000.
Já o custo de uma carta de crédito, emitida
por um banco que avaliza a operação, pode
inviabilizar a transação.
O alto risco Brasil faz com que fornecedores de fora exijam pagamento adiantado.
Para obter uma relação de possíveis fornecedores internacionais, podem ser consultados embaixadas, consulados, câmaras
de comércio e federações da indústria.
Participações em feiras, exposições e
seminários constituem importante fonte
de contatos internacionais.
Para evitar transtornos, como o não-recebimento de mercadorias ou a chegada de
produtos fora de especificação, é recomendável analisar a tradição e a idoneidade de
um fornecedor estrangeiro.
Antes de começar uma negociação internacional, há necessidade de obter a classificação da mercadoria em um regime tarifário, para determinar quais os tributos aduaneiros que devem ser pagos.
Lembre-se de que, na importação de um
produto, incidem uma série de custos: Imposto de Importação, IPI (Imposto sobre
Produtos Industrializados), ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços) e despesas alfandegárias.
O frete é combinado com o fornecedor.
Se a mercadoria é enviada por navio, existem trâmites para sua liberação na chegada,
o que acarreta custos, como pagamento de
taxas portuárias e de armazenagem.
O transporte marítimo é mais barato que
o aéreo, porém muito mais lento.
Texto Anterior: Na Prática: Da Amazônia para a Itália e o Panamá Próximo Texto: Associativismo: É melhor ser solidário que solitário Índice
|