São Paulo, domingo, 22 de dezembro de 2002 |
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Pizzaria "escondida" não fica às moscas
FREE-LANCE PARA A FOLHA "Tudo começou como uma grande brincadeira", conta Miriam Freitas, 54, dona da A Tal da Pizza, na Granja Viana, em São Paulo. O hábito de fazer pizzas começou há cerca de 25 anos, quando preparava as "redondas" para os amigos nos finais de semana. A decisão de abrir comercialmente partiu das duas filhas, há 12 anos. Na base do boca a boca, a empresa cresceu. Hoje a casa recebe cerca de 600 pessoas aos sábados e mais 300 aos domingos. No desenvolvimento do projeto, Freitas adotou uma particularidade: não atende ninguém sem reserva prévia. "Conheço o perfil dos frequentadores e não gosto de ver os clientes esperando", diz. Segundo ela, "são pessoas habituadas a viajar muito". E talvez por isso não se incomodem de se mobilizar até uma travessa da estrada do Embu, que fica na altura do km 25,5 da rodovia Raposo Tavares, onde está a pizzaria. André Giglio, consultor da Francap, traça uma explicação. "A iniciativa quebrou paradigmas. Criou diferenciação no produto e no padrão operacional, o que faz com que pessoas se desloquem para comer a pizza." Para ele os clientes compram um programa, mais que uma refeição. A viagem faz parte do "pacote". Item belga na praia Já um tradicional produto europeu, ideal para ser consumido em dias frios, aportou em Fortaleza, tórrida cidade litorânea do Ceará. Graças a Marc Delbart, 42, belga apaixonado por "waffles". "Muita gente não sabe o que significa o nome", diz, referindo-se à The Waffle Factory, uma franquia européia. Mas ele conta com o "cheiro delicioso" e com o quiosque atrativo, "de cores chamativas", para efetuar as vendas, em média 6.000 por mês. A franquia já migrou para Brasília (DF) e para Salvador (BA). (EV) Texto Anterior: Cliente releva até os nomes esdrúxulos Próximo Texto: Franchising: 37 franquias recebem o Selo da ABF Índice |
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