FREE-LANCE PARA A FOLHA

Em vez de sair à procura de novas redes, o franqueado que fez parte de uma marca falida pode optar por comprar a franqueadora e passar a administrar a marca.
Nesse caso, a negociação deve ser feita com o síndico nomeado pelo Judiciário para administrar a massa falida da franquia.
O consultor Marcelo Cherto, do Instituto Franchising, vê vantagem na operação, porém recomenda cuidados. "Em princípio, é melhor usar um nome já conhecido do que ter de "construir" um nome novo -a não ser que o preço da marca torne isso inviável, ou que a falência tenha criado uma imagem tão negativa que usar aquele nome se torne um ônus, e não um benefício", diz.
André Giglio, da Francap, recomenda que o franqueado negocie "sem desespero" para descobrir se é mais interessante comprar a marca e continuar unido aos outros ex-franqueados ou então partir para uma empresa própria ou mesmo mudar de segmento.
Outro ponto a considerar é que, durante o período de ajuste dos ex-franqueados, as lojas perdem faturamento. Nesses casos, levam a melhor os setores que dependem menos do nome da marca do que da fidelização de clientes.



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