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Franquias tiram lições de equívocos
FREE-LANCE PARA A FOLHA
As portas da globalização estão
abertas para franquias do Brasil.
Muitas delas aprendem lições
com os movimentos migratórios.
O Boticário resolveu concentrar
seus esforços em mercados que
possuem similaridades culturais
com o público brasileiro. O grupo
já possui 61 lojas em Portugal.
"Não precisamos modificar
nossos produtos nem suas embalagens. Os hábitos do português
são semelhantes aos do brasileiro", explica George Parik, 45, diretor da área internacional.
Ele conta que a franquia tentou
se estabelecer em países como Inglaterra, Noruega e Estados Unidos, mas sem grande sucesso. Um
dos motivos foi o reduzido número de lojas nessas localidades.
O próximo alvo é o México, por
ser "um país de língua espanhola,
o que facilita a adaptação e prepara o grupo para ingressar em outros mercados hispânicos", diz.
Os percalços de um insucesso
ajudam a escrever a cartilha das
regras para um recomeço. Essa é a
história de Reinaldo Abramovay,
43, que detém os direitos de exploração da marca de doces Amor
aos Pedaços fora do Brasil.
Entre 1992 e 2001 ele montou
sociedade em Portugal e nos Estados Unidos. As lojas fecharam
por razões como inadequação na
escolha do ponto e na gestão.
Ciente de ter aprendido as lições, ele vai voltar a investir. "Já
tenho propostas de parceria na
Áustria, na Espanha, na Inglaterra, nos EUA e na África do Sul."
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