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Benefício depende da enfermidade
DA REDAÇÃO
Seguro é o tipo de precaução
que você toma torcendo para
nunca ter de utilizar. Mas, no
caso do produto contra a perda
de renda, nem sempre é assim.
"Se mal explicado, pode virar
uma "máquina de sinistros". Há
cliente que acha que pode acionar
em qualquer situação, como uma
gripe, por exemplo", diz Priscila
Conduta Elias, diretora de riscos
pessoais da Harmonia Seguros.
"Essa é uma visão errada. O
produto deve ser utilizado apenas
quando não se pode realmente
exercer a profissão", emenda.
A idoneidade da seguradora, fator relevante na hora de escolher a
companhia, depende também do
equilíbrio que existe entre o dinheiro que entra e o que sai.
"O segurado contribui com
uma pequena parcela para garantir um todo. Se todo mundo resolver pedir indenização por qualquer motivo, sem necessidade
real, ninguém recebe", afirma o
corretor Wantuil Novaes, 34.
Mas a responsabilidade certamente não é só do segurado.
"Há companhias que não são idôneas e são processadas por não
atenderem o cliente. Um exemplo
é um profissional que adoece e fica 60 dias afastado e sem renda,
apesar do seguro", explica Luís
Humberto Rojas Otto, 43, "life
planner" da Prudential Bradesco
Seguros (que não oferece opção
contra perda de renda).
Sempre alerta
Adquirir um seguro que tem como foco a saúde deve ser uma decisão tomada com consciência.
"O contrato deve ser analisado
meticulosamente, prestando-se
atenção às exclusões e ao indexador indicado para calcular o valor
das diárias", afirma Otto.
"A carência não pode passar
despercebida. Geralmente é de 60
dias. Se o profissional tem renda
semanal, acaba de adquirir uma
apólice e tem de se afastar, não
pode ficar 60 dias sem nada."
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