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Pró-labore pode
ser reavaliado,
mas deve existir
FREE-LANCE PARA A FOLHA
É preciso cortar, e o empresário olha para o próprio
bolso: será que é hora de
abrir mão do pró-labore?
Antes de qualquer coisa, é
bom não confundir essa verba, que é um "salário" fixo
pago pela empresa aos sócios que nela trabalham,
com a divisão dos lucros.
O que os consultores dizem é que, em situações de
emergência, é possível abrir
mão do pró-labore, mas que
trabalhar sem ganhar também não funciona.
Se é preciso sempre abrir
mão dessa quantia, é o caso
de avaliar com critério se
realmente vale a pena manter o negócio.
Isso não significa que o valor do pró-labore não possa
ser modificado. Pode e deve
ser reavaliado, sobretudo se
for muito alto para os padrões da firma.
Um erro comum na pequena empresa, segundo os
especialistas em reestruturação, é fixar essa remuneração de acordo com o mínimo de que o empresário necessita para sobreviver.
Se esse mínimo ainda for
alto, é preciso reduzir o valor
com a mesma determinação
com que são feitos os demais
cortes de custos fixos.
O conselho é que o pró-labore dos sócios seja sempre
estipulado em um valor justo, mas dentro daquilo que a
empresa pode pagar.
Para chegar à cifra correta,
a única receita é a análise financeira. Há quem discorde,
mas a maioria dos consultores defende que o pró-labore
seja incluído desde o início
nos estudos da viabilidade
do empreendimento e nos
cálculos do ponto de equilíbrio do negócio.
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