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EM FOCO
Pequenas firmas desafiam poder de "gigantes"
FREE-LANCE PARA A FOLHA
De um lado, uma marca
conhecida apoiada em um
grande grupo multinacional.
De outro, um produto lançado
em novembro do ano passado,
feito por uma pequena empresa com 22 funcionários.
Para brigar com o Gatorade,
produto da PepsiCo distribuído no país pela AmBev, entra
em cena o Whoops!, fabricado
pela brasileira Norim. São
opções que o consumidor tem
ao procurar um isotônico
(repositor hidroeletrolítico).
O Whoops! acaba de conquistar espaço em hipermercados do país, entre eles CompreBem, Extra, Pão de Açúcar e
Sendas. Antes, segundo José
Alvarez, 47, diretor da empresa, o objetivo era colocar a marca no pequeno varejo, ocupando as prateleiras de padarias,
academias e lojas de conveniência em São Paulo e no Rio.
"Multiplicamos nosso faturamento por oito [desde novembro de 2003]", afirma Alvarez.
Hoje, a empresa fatura R$ 500
mil mensais e espera um aumento de 60% no verão.
São vendidas 60 mil caixas
por mês. A meta é atingir as 250
mil caixas no prazo de 18 meses. "Em cinco anos, quero ter
20% desse mercado", aponta.
Em outubro, a firma lança três
outros sabores do isotônico.
O preço e a quantidade de
produto por embalagem são os
mesmos do Gatorade. "A estratégia não é um preço menor, a
idéia é mais sabor e benefícios
pelo mesmo dinheiro." Os diferenciais, de acordo com ele, são
a utilização de sucos naturais e
o acréscimo de vitaminas. "E
com a vantagem de que somos
uma empresa 100% brasileira."
Leite de cabra
Cabritim é o achocolatado
lançado neste ano pela fluminense CCA. Objetivo? Ganhar
mercado como opção "premium" da categoria, disputando com marcas como Nescau
Prontinho e Toddynho.
Apostando no produto diferenciado -o único feito com
leite de cabra-, a empresa tem
foco no público infantil "classe
A". O Cabritim, que vende 54
mil unidades por mês, custa
em média de duas a duas vezes
e meia mais do que os concorrentes. "Se conseguirmos de
2% a 3% desse mercado, já estaremos bastante satisfeitos",
declara Antonio Carlos Cordeiro, 43, sócio-diretor.
Apesar do projeto ambicioso,
a principal aposta da firma, que
tem 15 funcionários, é o consumidor com intolerância ao leite
de vaca.
(BL)
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