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MERCADO EXTERNO
Alca deve prejudicar pequenas empresas, conclui seminário
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Se o país entrar na Alca (Área
de Livre Comércio das Amé-
ricas) -cuja implantação está
prevista para 2006-, provavelmente os maiores prejudicados
serão os micro e pequenos empresários brasileiros.
Essa foi uma das conclusões
do seminário "Alca - O Desafio
para as Micro e Pequenas Empresas", promovido pelo Sebrae-SP, pela Federação do Comércio e pela Federação da
Agricultura do Estado de São
Paulo, na quinta-feira passada.
Os empresários temem que
haja uma competição desigual.
"Empresas de fora, com menos
tributos, menos encargos e melhor tecnologia, virão com um
preço mais baixo. A consequência será a perda de mercado e a
morte das microempresas nacionais", prevê Marco Aurélio
Sprovieri, vice-presidente da
Federação do Comércio do Estado de São Paulo.
Ele diz que primeiro é necessário arrumar a casa. "Temos de
criar mecanismos de igualdade
de oportunidades para as microempresas, que praticamente
enfrentam as mesmas exigências e burocracia das grandes."
Saídas para o impasse
Mas a situação pode não ser
tão catastrófica para quem se
qualificar. Em parceria com o
Sebrae, o Instituto de Pesquisas
Tecnológicas tem dois programas para auxiliar o microempresário a se adequar ao mercado externo: o Projeto de Unidades Móveis (Prumo), para aumento de competitividade, e o
Programa de Apoio Tecnológico à Exportação (Progex), que
prepara produtos específicos
para o mercado externo.
A Rede Agentes de Comércio
Exterior, da Secretaria do Comércio Exterior, também ajuda
em temas como exportação, defesa comercial e acordos comerciais.
(ISABEL CASTRO)
Progex: 0800-555478 ou
www.ipt.br/servicos/progex/; Prumo: 0/xx/11/3767-4281/4044 ou
www.ipt.br/servicos/prumo/; orientações sobre comércio exterior:
www.portaldoexportador.gov.br;
www.redeagentes.gov.br
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