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"Pregão do lixo" atrai 582 indústrias
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Interessadas em vender sobras
de produção, 582 empresas se
cadastraram na Bolsa de Resíduos, site (www2.ciesp.org.br/
bolsa) criado pela Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de
São Paulo) para transformar o
que é desperdiçado em lucro.
O serviço, que é gratuito e também aberto a quem não é associado da entidade, cadastra interessados em vender e em comprar
diversas categorias de sucata, entre elas borracha, pilhas e baterias.
Quem quer negociar informa o
volume disponível ou necessário,
quanto pretende receber ou pagar
e as condições de pagamento.
Entre as participantes, 36% são
microempresas; 43%, pequenas
indústrias; 15%, médias; e 6%,
grandes. O volume de ofertas já
negociadas é de R$ 83 milhões, de
acordo com a entidade.
"A intenção é evitar que matéria-prima seja tratada como resíduo. Os resíduos de uma empresa
são matéria-prima para outra",
diz o diretor-adjunto titular do
Departamento de Meio Ambiente
e Desenvolvimento Sustentável
da Fiesp, Romildo Campelo.
Segundo ele, a bolsa tem preocupação ambiental, mas seu principal mérito é evitar prejuízos
desnecessários para quem vende
(que não gasta para dar destinação adequada ao que sobra) e para quem compra (que economiza
nos gastos com matéria-prima).
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