Como os dados não estavam fechados antes das férias, apresento agora o balanço do atendimento em 2000. Em média, recebi 38 manifestações por dia de trabalho. O total de 9.099 representa um aumento de 3% em relação ao ano anterior.
Duas tendências se aprofundaram. A primeira, já observada aqui, é a predominância do meio eletrônico na correspondência. Das pessoas que me procuraram em 98, metade o fez por e-mail, e cerca de um quarto, por telefone (outras enviaram fax ou carta; muito poucas vieram ao jornal).
Em 1999, a fatia dos e-mails cresceu para 72%, enquanto a dos telefonemas encolheu para 16%. Em 2000, os percentuais se distanciaram ainda mais: 88,2% e 6,1%, respectivamente.
A outra tendência é a diminuição dos protestos relativos a assinaturas, em tese um assunto fora da alçada da ombudsman (relato cada uma das queixas à área responsável, Circulação).
Embora esses casos ainda superem, em número, as manifestações sobre editorias como Brasil ou Esporte, o conjunto dos protestos de natureza editorial está bem à frente dos administrativos. Estes responderam por 25% do total em 1999. A participação caiu para 17% em 2000.
Em ano de eleições e do triângulo Nicolau-Luiz Estevão-Eduardo Jorge, Brasil subiu da terceira para a segunda posição entre as áreas do jornal que mais motivaram manifestações.
Peço um pouco de paciência a quem me escreveu em janeiro e ainda não recebeu resposta. Espero colocar em dia, até o final da semana, a correspondência acumulada durante as férias.


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