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Ponto final
Termina hoje meu mandato
de ombudsman. De acordo com
o estatuto que rege a função na
Folha, está na hora de o leitor ter
novo representante.
Foram três anos que me permitiram ver a distância entre o que
o jornal pretende ser e o que de
fato é. Um veículo que funcione
"como âncora de referência geral
em meio à balbúrdia informativa", diz o projeto editorial. Ambição comprometida, dia a dia,
por muita distorção e inconsistência. Erros pontuais são só a
face mais visível do problema.
Ao mesmo tempo, cresceu meu
respeito pela disposição da Folha
em submeter-se à crítica pública
e institucionalizada. Para conviver com ela, um jornal tem de
acreditar na obrigação de prestar contas.
Muito obrigada a todas as pessoas que me procuraram. Espero
ter honrado a confiança com
meu empenho para obter correções e esclarecimentos.
Agradeço também aos colegas
que se dispuseram a discutir comigo questões ligadas ao jornalismo e ao exercício desta função. Devo a eles boas idéias.
Ao novo ombudsman, Bernardo Ajzenberg, desejo coragem e
sucesso. E do leitor espero que
continue a ofertar sua melhor
contribuição ao jornal: vigilância permanente.
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Renata Lo Prete é a ombudsman da Folha. O ombudsman tem mandato
de um ano, renovável por mais dois. Ele não pode ser demitido durante o exercício do cargo e tem estabilidade
por seis meses após o exercício da função. Suas atribuições são criticar o jornal sob a perspectiva do leitor
-recebendo e verificando as reclamações que ele encaminha à Redação- e comentar, aos domingos, o noticiário
dos meios de comunicação.
Cartas: al. Barão de Limeira 425, 8º andar, São Paulo, SP CEP 01202-900, a/c Renata Lo Prete/ombudsman,
ou pelo fax (011) 224-3895.
Endereço eletrônico: ombudsman@uol.com.br. |
Contatos telefônicos:
ligue (0800) 15-9000; se deixar recado na secretária eletrônica, informe telefone de contato no horário de atendimento, entre 14h e 18h, de segunda a sexta-feira. |
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