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Para esclarecer
Critiquei aqui, na semana
passada, o jornal "Globo" por
ter omitido de reportagem publicada na sexta-feira 15 sobre
a Telecom Italia a informação
de que seu presidente admite
a possibilidade de se desfazer
das ações que possui da Globo.com (empresa de internet
do mesmo grupo do jornal).
Seu diretor de Redação, Rodolfo Fernandes, nega ao ombudsman ter havido omissão
deliberada e afirma que o texto do jornal apenas reproduziu o material enviado na
quinta-feira por uma agência
de notícias.
De fato, o primeiro despacho enviado (em português)
pela agência não trazia a informação. Ela apareceu, porém, em atualizações do texto
(agora em inglês) enviadas
aos clientes ao longo do dia.
Foi da quarta versão, por
exemplo, que a "Gazeta Mercantil" (que usou a mesma
agência) tirou o dado, alçando-o à abertura do seu texto.
Pode ter havido azar ou
uma falha técnica, admito.
Objetivamente, porém, o
"Globo" acabou sendo o único
dos diários nacionalmente influentes do país a não trazer
uma informação que, no entanto, lhe dizia respeito diretamente.
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Bernardo Ajzenberg é o ombudsman da Folha. O ombudsman tem mandato
de um ano, renovável por mais dois. Ele não pode ser demitido durante o exercício do cargo e tem estabilidade
por seis meses após o exercício da função. Suas atribuições são criticar o jornal sob a perspectiva do leitor
-recebendo e verificando as reclamações que ele encaminha à Redação- e comentar, aos domingos, o noticiário
dos meios de comunicação.
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