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CONCORRÊNCIA
A reforma gráfica
O "Estado" reformou seu projeto gráfico. O objetivo declarado
foi o de tornar a sua leitura "mais
prazerosa e com mais informações sobre tendências em tecnologia, entretenimento e a vida de
pessoas e empresas". Foram mudanças na diagramação e na tipografia, nos cadernos e suplementos e nos temas que cobre.
As mudanças são boas para os
dois jornais concorrentes de São
Paulo, que estavam com as capas
cada vez mais parecidas e indiferenciadas.
Como escrevi na Crítica Interna, independentemente de seus
defeitos e obviedades, a reforma
é positiva para o "Estado" porque demonstra para São Paulo, o
maior mercado consumidor de
informações e publicidade, que o
jornal sobreviveu à crise financeira recente que o obrigou a vários sacrifícios e mudanças de
gestão.
A Folha vem reagindo com um
jornal mais bem editado, com
um pouco mais de páginas que o
habitual, com o uso de mais cores e tentando valorizar seus suplementos. Alguns leitores perguntaram se o jornal também
pretende fazer nova reforma gráfica. A resposta da Redação é que
não de imediato. Segundo Suzana Singer, "a Folha é um jornal
em permanente evolução, já fez
várias reformas históricas e no
momento, estamos mudando
suplementos e seções que consideramos mal resolvidos, como o
Equilíbrio e o Folhateen".
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