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A COBERTURA
O que faltou
A pedido do ombudsman, a
jornalista Inês Zanchetta e a pesquisadora Leila Monteiro da Silva, do Instituto Socioambiental,
ONG especializada na questão
indígena, fizeram a seguinte avaliação da cobertura da Folha no
caso dos cintas-largas:
"De início, a cobertura foi muito factual. Não analisou profundamente o que está por trás do
conflito, como a questão do contrabando de diamantes e suas
conexões internacionais, a ausência do Estado na área (quando o Estado age, o faz de forma
tópica e, muitas vezes, depois que
o conflito se generalizou) e o papel de polícia que os índios exerceram indevidamente ao retirar
os garimpeiros da área.
Faltou ouvir ainda outros atores, como o relator nacional para
o Direito Humano ao Meio Ambiente, Jean-Pierre Leroy (que
enviou relatórios e cartas ao governo ao longo do ano passado
alertando para o iminente conflito armado), o Ministério Público
(especialmente os procuradores
da 6ª Câmara), antropólogos e o
Cimi (Conselho Indigenista Missionário, da igreja)."
A secretária de Redação Suzana Singer preferiu não comentar
as observações do instituto.
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