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PAINEL DO LEITOR
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Desmatamento
"Com relação ao artigo publicado
por Marcelo Leite ("Suspense Amazônico", 31/7), o governo de Mato
Grosso esclarece que em nenhum
momento tentou desacreditar os
dados do Inpe. Apenas questionou a
apresentação dos números do Deter sem a devida separação entre os
dois tipos de desmate, o corte raso e
a degradação progressiva. O Estado
tem não só o direito, mas o dever de
sugerir mudanças que aperfeiçoem
a metodologia dos cálculos do desmatamento. Tais ponderações foram levadas em conta pelo Inpe e
pelo Ministério do Meio Ambiente.
Em relação ao Deter, o próprio Inpe
é taxativo ao informar que "não recomenda o uso dos dados para a estimativa das taxas de desmatamento". O governo de Mato Grosso entende que a existência de outros sistemas de monitoramento, como o
SAD, é bem-vinda e contribui para
lançar mais luz sobre o tema."
LUÍS HENRIQUE DALDEGAM, secretário estadual de
Meio Ambiente (Cuiabá, MT)
Debates
"O que é lamentável nos debates
eleitorais é a presença de candidatos de partidos nanicos. A impressão é que estão ali para desviar a
atenção. Querem aparecer de qualquer maneira, fazendo perguntas
estapafúrdias e dizendo frases de
efeito. Para os eleitores isso só atrapalha. Esperamos seriedade no debate, pois queremos conhecer as
propostas de cada um, e não exibicionismo. Espero que a reforma política limite o número de legendas."
RENATA RODRIGUES (São Paulo, SP)
Passaportes
"O leitor Júlio Ferreira (1/8) tem
toda a razão ao se indignar com o
serviço que a Polícia Federal presta
na emissão de passaportes. O ministro Tarso Genro, responsável
pela PF, reclamou indignado do
atendimento dum "call center", mas
nós vamos reclamar com quem?"
FRANCISCO XAVIER FERNANDEZ (São Paulo, SP)
"Diferentemente do sr. Júlio Ferreira, agendei e preenchi sem problemas no site da PF os pedidos de
passaportes para mim, minha mulher e filhos. Depois, no dia e horário agendados, fomos à sede da PF,
onde fomos excepcionalmente bem
atendidos. Os passaportes, prometidos para 7/8, já estão prontos."
PEDRO RODRIGUES (São Paulo, SP)
Torturadores
"Sobre a idéia do ministro Tarso
Genro, de julgar os torturadores do
regime militar, eu me manifesto
contra. Será mais um problema. A
Lei da Anistia já resolveu a questão.
Além disso, existem as indenizações multimilionárias, que continuam a ser concedidas. Isso basta."
WALTER DWORAK FILHO (Porto Alegre, RS)
SACs
"A assinatura do decreto que estabelece regras de atendimento nos
"call centers" é ato louvável e merece
aplausos dos milhões de usuários
que são obrigados a utilizar o serviço, que é de tirar qualquer um do sério. Parabéns, presidente Lula, o senhor marcou um "gol de placa"."
ORLANDO LOVECCHIO FILHO (Santos, SP)
"Está de parabéns o governo Lula
ao estipular condições palatáveis
para que consumidores tenham as
solicitações atendidas por empresas privadas. Mas que tal criar outro
SAC, o Serviço de Atendimento ao
Contribuinte, pois o atendimento
no setor público é lamentável: filas
quilométricas, atendentes mal-humorados e greves constantes. Atendimento por telefone? Esqueça."
MÁRIO ALVES DENTE (São Paulo, SP)
Eike
"Com relação à matéria "Grupo
de Eike vende ações de empresa
com pendências" (Dinheiro, 31/7),
a LLX informa que não há disputa
judicial sobre o terreno onde a
companhia pretende implantar o
projeto Porto Brasil, em Peruíbe
(SP). O Espólio de Leão Benedito
de Araújo Novaes, de quem a LLX
validamente adquiriu o imóvel, está
inscrito como o único proprietário
do terreno perante o Registro Geral
de Imóveis (RGI). Existe apenas
uma única pendência formal em relação ao imóvel. Trata-se da inscrição de ocupação dos terrenos de
marinha perante a SPU (Secretaria
de Patrimônio da União), que equivale a uma faixa de terra de apenas
33 metros de largura a partir do litoral. A ocupação do terreno de marinha legalmente pertence ao proprietário do imóvel. Hoje esta inscrição está registrada indevidamente em nome de uma empresa
que não é a proprietária. O Espólio
que detém o RGI já encaminhou
pedido de restabelecimento da inscrição em seu nome à SPU. O Espólio e a LLX estão confiantes quanto
ao restabelecimento da inscrição.
Em razão do processo de cisão da
MMX, a LLX recebeu da Comissão
de Valores Mobiliários (CVM) registro de companhia aberta e passou a ter seus valores mobiliários
negociados no segmento Novo
Mercado da Bovespa desde 28/7/
2008. Não houve nesse processo
emissão de novos valores mobiliários e captação de recursos no mercado. Os acionistas da LLX, no momento da listagem na Bovespa,
eram os mesmos que compunham
o quadro acionário da MMX à época da cisão. Todas as informações
relativas à aquisição do imóvel foram levadas ao conhecimento do
mercado e dos acionistas da MMX
ao longo de 2007. Os riscos inerentes ao exercício da opção de compra
e venda dessa unidade e ao aperfeiçoamento e registro da operação
foram revelados nas Informações
Anuais da MMX e estão disponíveis
para consulta pública. Os acionistas
da LLX e o mercado estão plenamente informados dos fatores que
podem impactar o negócio com o
Espólio de Leão Novaes."
RICARDO ANTUNES CARNEIRO NETO, diretor-presidente da LLX Logística S/A (Rio de Janeiro, RJ)
Resposta do jornalista Leonardo Souza - A LLX tem apenas uma
assinatura de opção de compra
da área. Não adquiriu ainda o
imóvel, pois precisa antes resolver as pendências legais relacionadas aos terrenos. A transcrição 9.633 (de 3/1/1946), à qual
LLX se refere, não especifica a
localização exata das terras em
nome do Espólio de Leão Novaes, tanto que não foram aceitas até hoje pela SPU. Na SPU,
os direitos sobre os três terrenos onde a LLX pretende construir o porto estão em nome da
Sincal. A decisão em última instância à qual a LLX se refere diz
respeito apenas a uma área de
aproximadamente 5 milhões de
m2, objeto de disputa com um
terceiro. Essa sentença, que a
princípio reconhecia ao espólio
de Leão Novaes a posse, foi reformada pelo TRF da 1ª Região,
que entendeu que a decisão não
poderia ser levada a registro.
Fome
"Depois de ler a carta de José Padilha ("Painel do Leitor", 1/8), concluo que tive excesso de expectativa
quando decidi escrever sobre os
equívocos que ele cometeu ao falar
de seu filme "Garapa': como cineasta, ele merece todo o respeito; mas,
sobre fome, ele não sabe o que diz."
ALI KAMEL, jornalista (Rio de Janeiro, RJ)
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