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PAINEL DO LEITOR
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Correios
"Nasce um otário a cada minuto.
No dia seguinte à greve dos carteiros, após sabermos que o governo
atendeu a todas as reivindicações,
somos brindados com a notícia do
substancial aumento das tarifas
postais. Ou seja: sofremos por mais
de 20 dias prejuízos materiais e morais e ainda vamos pagar a conta!"
RUBEM PRADO HOFFMANN JR. (São Paulo, SP)
Cacciola
"Custo a crer que Salvatore Cacciola tenha sido extraditado para
ser libertado. Mas, a julgar pelo
comportamento da Justiça, parece
que é isso que vai acontecer."
EMANUEL CANCELLA (Rio de Janeiro, RJ)
Juízes
"Fiquei indignada com o artigo
("Tendências/Debates", 25/7) no
qual o desembargador Paulo Dimas
de Bellis Mascaretti defende os altos salários dos juízes em relação
aos pagos aos professores. Seus argumentos são vergonhosos. Quantos erros do Judiciário vemos por
aí? A comparação dos salários dos
membros do Judiciário com os das
outras profissões é revoltante."
MARTHA LÚCIA PRADO LEMOS PÁDUA (Itu, SP)
Goebbels
"Com referência à carta de Fabrizio Wrolli ("Painel do Leitor", 25/7),
a frase sobre a mentira consta do
diário de Joseph Goebbels, encontrado pelos aliados no bunker de
Hitler. Cópias desse documento encontram-se no Museu do Holocausto em Jerusalém e na Biblioteca do Congresso Americano. No seu
original alemão, a frase diz: 'Se uma
mentira for repetida o suficiente
número de vezes, as pessoas passarão a acreditar nela. Agora seus seguidores a superarão (contarão
uma mentira maior ainda)'."
TOMAS VENETIANER (São Paulo, SP)
"A propósito da missiva do sr. Fabrizio Wrolli, a frase atribuída a Joseph Goebbels é uma paráfrase de
seu próprio texto "A Fábrica de
Mentiras de Churchill", onde escreveu: "Os ingleses seguem o princípio
de que, quando se mente, deve-se
contar uma grande mentira e aferrar-se a ela. Eles mantêm suas mentiras, mesmo correndo o risco de
parecerem ridículos". Embora a frase não seja como se atribui, a opinião expressa tem origem num texto seu, que saiu em 12/1/ 1941 no
jornal 'Die Zeit Ohne Beispiel'."
SERGIO PINHEIRO LOPES (São Paulo, SP)
Advogados
"A inviolabilidade dos escritórios
de advocacia criará um novo mercado para os advogados -qual seja,
o de serviço de proteção para provas e informações comprometedoras. Essa não é a missão dos advogados! Sabemos que existem advogados que desonram a sua profissão, e
essa categoria vai prosperar muito
com a nova lei. A OAB deveria se
opor a essa lei e não apoiá-la, sob
pena de colocar a categoria a serviço do crime, e não a serviço da lei."
DURVAL MUNIZ DE CASTRO (Campinas, SP)
Multas
"A iniciativa do governo de encurtar os prazos para a cobrança de
multas relacionadas a crimes ambientais merece aplausos, pois a situação está num patamar preocupante e são necessárias medidas
enérgicas para preservar um bem
de toda a humanidade."
MARTE FERREIRA DA SILVA (Atibaia, SP)
Pedágios
"A medida relatada na matéria
"Motos pagarão pedágio em rodovias privatizadas de SP" (Cotidiano, 25/7) não obedeceu, ao contrário do que o repórter insinua, a
"uma reivindicação das concessionárias", até porque a medida não se
aplica às concessões já existentes.
Em relação às novas concorrências
que serão feitas neste ano, a medida
será aplicada, mas implicará redução do valor do pedágio quando
comparado à tarifa que existiria se a
medida não tivesse sido adotada.
Quanto às concessionárias existentes, nos contratos atuais não está
incluído o pedágio das motos. Se
houver renegociação dos contratos
com vistas à inclusão, os pedágios
atuais teriam de ser diminuídos."
PATRÍCIA REIS GUEDES, assessora de imprensa da
Secretaria Estadual dos Transportes (São Paulo, SP)
Resposta do jornalista José Ernesto Credendio - As concessionárias que já detêm os contratos no Estado reivindicam a cobrança de pedágio de motos nos
próximos editais porque pretendem disputar as novas concessões. Além disso, há no governo estudos sobre a implantação da medida nas rodovias já
concedidas.
Sabesp
"Com relação à reportagem "Sabesp desperdiça água potável e beneficia fábrica" (Cotidiano, 25/7), a
Santher - Fábrica de Papel Santa
Therezinha S/A gostaria de esclarecer que nenhuma vantagem econômica vem sendo obtida pelo uso
de água potável, em vez de não-potável, em seu processo produtivo.
Ao contrário, a obrigatoriedade legal na aquisição de água da Sabesp
aumentou seus custos de produção.
Tampouco a empresa foi beneficiada, pois pagou à Sabesp em 2001,
em valores atuais, a quantia de
R$ 3.456.000 para que fossem realizadas obras necessárias ao fornecimento de água não-potável, sendo certo que tal insumo é fundamental ao processo de fabricação
de papel. Estranhamos o destaque
pretensiosamente negativo na capa
do caderno e o pequeno espaço dado à resposta oferecida pela Santher, que ora reiteramos."
PATRICIA POLO (São Paulo, SP)
Resposta dos jornalistas Alencar Izidoro e Evandro Spinelli -
Conforme explica a reportagem, a Sabesp firmou um contrato pelo qual a Santher, desde
2001, tem recebido água potável por um preço muito abaixo
do de grandes clientes (hoje, no
mínimo 45% inferior). A própria estatal admite que essa diferença acumulada é de R$ 7,6
milhões desde junho de 2003. A
nota anterior da Santher, além
de não responder a diversos
questionamentos da Folha, limitava-se a relatar todos os fatos que foram publicados. A
empresa, que não citava o alegado aumento nos custos de
produção na nota, não os explica agora na carta.
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