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Contratos foram firmados sob o mesmo critério

DE BRASÍLIA

Os empréstimos para a construção dos estádios foram feitos com o mesmo critério de juros.

Os bancos cobrarão a variação da TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo), calculada a cada três meses pelo governo federal, mais uma taxa de 1,9% a 3,4%.

Se a TJLP ficar acima de 6% no ano, esse percentual extra só será cobrado ao final do empréstimo.

Atualmente, a TJLP está em 5% ao ano. Se ela se mantiver assim, o Corinthians terá que desembolsar R$ 57,4 milhões nos primeiros 12 meses de pagamento do empréstimo feito para levantar sua arena.

Os governos estaduais que pegaram empréstimos vão pagar taxa de juros menor (TJLP mais 1,9%).

O governo do Amazonas, por exemplo, que pegou R$ 400 milhões para construir a arena de Manaus, começou a pagar em fevereiro o empréstimo.

Só nos primeiros 12 meses, o Estado gastará R$ 59,4 milhões para pagar a conta do estádio, que recebeu quatro jogos da Copa.

LINHA ESPECIAL

Nos Estados em que a construção se deu em parceria com o setor privado (PPP), os empréstimos foram feitos em nome das empresas responsáveis pelas obras. Mas os governos estaduais repassarão os recursos para quitar a conta.

Como os empréstimos foram por meio de uma linha especial do governo, os juros estão abaixo do mercado. A taxa básica de juros do país hoje é de 11%.

Por causa disso, o BNDES, que é o principal financiador, é compensado pelo governo pela diferença entre a taxa que aplica no contrato e o que é praticado no mercado.

Em recente relatório, o TCU (Tribunal de Contas da União) estimou, com base em números do Ministério da Fazenda, que essa compensação custou aos cofres do governo federal cerca de R$ 400 milhões, entre 2011 e 2013.


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