São Paulo, quarta-feira, 21 de setembro de 2011 |
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Saúde precisa de mais de R$ 45 bi extra, diz governo DE BRASÍLIA O ministro Alexandre Padilha (Saúde) cobrou ontem na Câmara mais recursos, alegando que Chile e Argentina investem proporcionalmente mais em saúde. A proporção do investimento público no setor na Argentina alcança 66,4% e no Chile, 47,4%. O Brasil ficou no patamar de 45,7%, segundo dados do ministério com base em informações de 2009 da Organização Mundial da Saúde. Para atingir o que esses países gastam proporcionalmente, o Brasil precisaria de mais R$ 45 bilhões (valor considera União, Estados e municípios), diz Padilha. Até aqui, o governo falava em mais R$ 40 bilhões, sempre fazendo referência à CPMF (extinta em 2007). O ministro voltou a insistir em mais recursos para a saúde ontem, nas vésperas de a Câmara votar a regulamentação da emenda 29. A proposta definirá quais ações governamentais poderão ser classificadas como gastos no setor. Apesar de Padilha ter reafirmado que o país precisa de uma nova fonte de recursos, os deputados deverão rejeitar a criação de imposto na votação de hoje. "A possibilidade de criar um imposto hoje não existe", disse o presidente da Casa, Marco Maia (PT-SP). No encontro, secretários de saúde de parte dos Estados também defenderam mais verba. Hoje, 16 governadores se reúnem com Maia para debater o tema. O orçamento da Saúde para este ano é de R$ 77 bilhões. (LARISSA GUIMARÃES E MARIA CLARA CABRAL) Texto Anterior: Governo cede, mas impasse sobre royalties permanece Próximo Texto: Inflação continua em alta, apesar de crise internacional Índice | Comunicar Erros |
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