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Outro lado
Bares se adaptam após reclamações, afirma sindicato
Polícia Militar diz que fiscaliza som alto de carros que passam em frente aos estabelecimentos
O presidente do Sinhores (Sindicato dos Bares, Restaurantes e Hotéis de Ribeirão Preto), Carlos Frederico Marques, afirmou que a maioria dos estabelecimentos respeita os limites de ruído e que, quando seus donos são notificados pela prefeitura, adaptam a estrutura do prédio.
"Não somos contrários à fiscalização. Quando chega reclamação para nós, orientamos o dono", disse. Há na cidade cerca de 2.500 bares, restaurantes, casas de shows e lanchonetes.
O gerente do Terra Chopp, Vítor Monteiro, admitiu que a música vaza' para a rua, mas que os vizinhos têm seu número de telefone e, sempre que ligam reclamando, o som é reduzido. Sobre os carros de som que passam em frente ao estabelecimento, diz que não há o que fazer.
O proprietário da Zucker, Gustavo Tamburus, disse que a casa está fechada para reformas e deve ser reaberta dentro de dois meses. Segundo ele, os engenheiros estão levantando quais as necessidades de isolamento acústico para adaptação.
A Folha tentou contato anteontem por telefone com proprietários do bar Os Caipiras, mas ninguém atendeu.
Em relação a críticas de vizinhos à PM sobre carros de som, a Polícia Militar, em nota, diz que "apesar de parecer simples, é comum que, com a chegada das equipes de policiais militares no local, o som seja abaixado". Mas, minutos depois, "voltam a promover o incômodo".
Outro problema, diz a PM, é que o denunciante "não aceita ir à delegacia prestar queixa". A falta de registro formal dificulta a apuração.
A PM não dispõe de decibelímetro. Para a fiscalização, diz, tem buscado parceria com a prefeitura, que possui o aparelho.