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Para Teixeira, sua saída não é a única meta do sindicato
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE RIBEIRÃO PRETOApós entregar sua carta de exoneração da superintendência do IPM (Instituto de Previdência dos Municipiários) de Ribeirão Preto, Luiz Carlos Teixeira afirmou à Folha que os interesses do Sindicato dos Servidores Municipais vão além do que querem seus representados.
"A minha saída não vai resolver muito, porque sabemos que a manifestação não tem esse motivo apenas", afirmou o presidente do PPS.
Teixeira disse que o movimento foi promovido somente pela direção do sindicato, com pequena adesão de servidores.
Wagner Rodrigues, presidente da entidade, também comanda o PC do B no município, enquanto o vice-presidente, André Luiz da Silva, é vereador pelo partido.
Até então oposição, o PC do B aceitou apoiar a prefeita Dárcy Vera (PSD) na disputa eleitoral do ano passado com a condição de que fosse criada uma secretaria municipal de empregos.
Porém, não há perspectiva de que essa nova pasta saia do papel tão cedo, principalmente em meio a um cenário de crise financeira enfrentada pela administração.
O próprio secretário da Casa Civil, Luchesi Júnior, afirmou ontem que a criação de secretarias está fora de pauta na administração.
Questionado, Rodrigues afirmou que o movimento é legítimo e descartou uma possível interferência do PC do B na nomeação da próxima diretoria do IPM. Já André disse que o ato não tem como objetivo pressionar pela pasta do emprego.
Rodrigues disse ainda que a ocupação do IPM vai continuar até quarta --véspera da greve geral, caso prospere--, já que o pedido é para que os cargos sejam ocupados por servidores de carreira.
Ainda segundo o sindicato, a promessa de greve geral tem como objetivo forçar o cumprimento de outras reivindicações, ligadas a diversos setores da prefeitura.