Texto Anterior
|
Próximo Texto
| Índice | Comunicar Erros
Uso de 'veneno' na USP dispensa licença Segundo a Promotoria de Ribeirão, resta agora só uma liberação de SP para campus poder utilizar produto químico Campus da cidade vive uma infestação de carrapato-estrela, transmissor de doença que pode matar
DE RIBEIRÃO PRETO A aplicação de um produto químico para acabar com a infestação de carrapatos no campus da USP Ribeirão Preto não depende de licenciamento ou autorização de órgãos ambientais. A informação é do Ministério Público Estadual, que pediu ao Conselho Superior do órgão, em São Paulo, o arquivamento do inquérito que avalia a situação das capivaras, hospedeiras do carrapato-estrela -transmissor da febre maculosa, doença que pode até matar-, na unidade de Ribeirão. O campus, uma antiga fazenda com vários pontos de vegetação, está com excesso de capivaras -até uma contagem chegou a ser cogitada. Como a Folha publicou em julho, a universidade aguarda aval da promotoria para poder aplicar o "veneno" que exterminará o carrapato-estrela. Não há prazo para que o conselho da promotoria dê uma resposta -a previsão é de até quatro meses. Questionada pela promotoria de Ribeirão, a Cetesb (companhia ambiental do Estado de São Paulo) informou que a substância Lambdacyalotrine, cogitada para a aplicação, possui registro no Ministério da Saúde. O promotor Sebastião Sérgio da Silveira disse que, apesar de a lei não exigir licenciamento para a aplicação, ele não deixará de cobrar isso da universidade caso aconteça algum dano ambiental. A assessoria da USP disse que o coordenador do campus, Osvaldo Luiz Bezzon, não poderia atender ontem a reportagem. O assunto deve ser debatido em reunião na próxima segunda-feira. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |