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Saúde + Ciência

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Pacientes contam que ganharam peso após veto

DE BRASÍLIA

O andamento do projeto que pode derrubar o veto da Anvisa é acompanhado de perto pelo grupo "União pela volta dos inibidores de apetite e suplementos alimentares", com mais de 3.000 seguidores no Facebook.

Uma das integrantes do grupo, Antônia Rodrigues, 50, tomou anfepramona durante 17 anos, com o objetivo de controlar a ansiedade e a compulsão pela comida.

Meses após o veto ao remédio, conta, começou a engordar, passando de 68 kg, em 2011, e atingindo os 94 kg.

"Eu já tinha problemas com a minha articulação, e isso se potencializou. Estou sem medicamento e sem poder fazer academia. Você fica sem saída", lamenta.

Antônia afirma que já tentou usar um medicamento contra diabetes, mas sentiu efeitos limitados. "No desespero", recorreu ao mercado negro: "Era maisena."

Simone Claudino, 41, também tomava anfepramona como forma de manter o peso. "O remédio não me fazia emagrecer tanto. Já tinha chegado a um peso bom, mas queria mantê-lo."

Depois de parar de tomar, o peso passou de cerca de 70 kg para 93 kg. Por conta própria, tentou tomar a sibutramina (um emagrecedor permitido, mas vendido com regras rígidas) e teve problemas cardíacos.

"A sociedade trata a obesidade como uma sem-vergonhice e não como uma doença", diz. (JN)


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