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internacional
Construções futuristas dão novo visual para Pequim
ARQUITETURA >> Torres inclinadas estão entre os novos edifícios da cidade
DA ASSOCIATED PRESS
Pequim, conhecida pelo esplendor de seus palácios e templos centenários, está ganhando um visual que poderia ter sido tirado da ficção científica.
Várias construções notáveis
por seus designs futuristas irão
receber os visitantes para a
Olimpíada. Entre elas estão um
estádio que se parece com um
ninho gigante, um local para
natação literalmente construído com bolhas e torres que se
inclinam uma em direção à outra num ângulo de dez graus.
"Esse é o lugar mais quente
do planeta em termos de arquitetura", disse Rory McGowan,
diretor baseado em Pequim da
Arup, empresa britânica de engenharia e design envolvida em
diversos projetos na cidade.
Quando a economia da China
começou a decolar, há cerca de
20 anos, uma transformação similar iniciou uma mudança em
Pequim. Prédios, fábricas e casas tradicionais foram demolidos para dar lugar a edifícios altos com nomes como "Fortune
Plaza" e "Soho".
Agora, com a chegada da
Olimpíada, a construção se
transformou em um frenesi, já
que a cidade procura passar
uma imagem de inovação.
O "Ninho de Pássaro" foi projetado pela empresa suíça Herzog & de Meuron, conhecida
por transformar uma antiga estação de eletricidade no museu
Tate Modern, em Londres. O
estádio tem capacidade para 91
mil lugares e seu apelido vem
do exterior de "gravetos" de aço
que formam um maciço ninho.
Ao lado está o "Cubo d'Água",
que abrigará provas de natação.
Os construtores usaram um
material similar ao plástico para criar 4.000 bolhas, que foram enchidas de ar e presas a
uma estrutura de metal.
A nova sede da TV Central da
China foi planejada pelo arquiteto holandês Rem Koolhaas,
que projetou a Biblioteca Pública de Seattle, a loja da Prada
em Nova York e a Casa da Música de Porto, em Portugal.
Suas duas torres de 37 andares
se inclinam uma em direção à
outra e são ligadas no topo por
uma seção horizontal. A construção foi apelidada pelos chineses de "shortão".
A mudança é vertiginosa,
mas os que trabalham com o
planejamento da cidade a minimizam. "Não acho que seja motivo para estardalhaço", diz Tan
Xuxiang, vice-diretor da Comissão Municipal de Planejamento de Pequim.
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