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Mercados oferecem maior variedade de artesanato, peles e artigos de couro
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA,
EM MARROCOS
A melhor maneira de conhecer Marrakech é se perder no
labirinto de ruelas e passagens
sinuosas de sua medina -cidade velha construída pelos muçulmanos na Idade Média.
Cercada por muralhas ocre-avermelhadas, com 19 km de
extensão, a medina de Marrakech abriga quase metade da
população. As muralhas que a
cercam, do século 12, mudam
de tonalidade de acordo com a
intensidade do sol. Não perca o
nascer do dia ou o pôr-do-sol
perto da Bab Agnaou, uma das
oito portas de entrada.
Para chegar aos souks, os
mercados no interior da medina, a Bab Doukkala é a melhor
opção. Por esse caminho, evita-se o assédio de falsos guias na
praça Jeema-el-Fna.
Para conhecer a alma de
Marrocos é preciso percorrer
os souks. Sem pressa e com
uma dose extra de paciência.
É em Marrakech que o artesanato é mais variado: de cerâmica a babouche -espécie de
chinelo fechado de couro-,
passando por bijuterias e tapetes. Os artesãos expõem seus
produtos em souks distintos,
que ocupam as ruas ao norte e à
leste da praça Jeema-el-Fna.
O souk Smata é o melhor endereço para comprar artigos de
couro: bolsas, cintos e, novamente, babouches. Já o souk
El-Batna vende peles de animais, de carneiro a onça. É possível encontrar bons tapetes
berberes no souk Zarbia.
Se você está à procura de
mais tranqüilidade, entre no
souk Kimahin, onde são fabricados instrumentos de música
tradicional, ou siga para o souk
Chouari e admire o trabalho de
marceneiros e entalhadores de
madeira, que dividem espaço
com artesãos que tecem cestas.
Dobrando à esquerda, está o
souk Haddadine com as marteladas de seus ferreiros, e o souk
Nahhasin, verdadeira caverna
de Ali Babá com artigos de cobre, bronze e metal. A poucos
passos da Jeema-el-Fna fica o
colorido souk Smarine, o mais
turístico, com pirâmides de especiarias e doces típicos.
E, para completar a rota dos
souks, visite o curtume de Marrakech, onde fios de lãs e seda
são tingidos para a confecção
de tapetes. Esse pequeno souk
foi vítima das técnicas industriais e dos corantes químicos,
mas ainda faz a alegria dos turistas.
(LFS)
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