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UM LUGAR AO SUL
Tubarões-baleia hipnotizam no oceanário da Geórgia
No maior tanque desse tipo do mundo nadam ainda peixes-serra, tubarões-martelo, arraias e garoupas
DA ENVIADA ESPECIAL A ATLANTA
A janela de 7 m de altura por
18 m de largura fica toda lambuzada na altura do rosto das
pessoas. Adultos ou crianças,
adolescentes ou idosos, não importa. As pessoas vão chegando
perto, mais perto e mais perto
até que encostam o nariz ali.
Todo mundo fica mesmerizado. E todo mundo passa muito tempo com a cara colada no
acrílico -de 60 cm de espessura- ou sentado na pequena arquibancada, boquiaberto.
O motivo de tudo isso são os
quatro tubarões-baleia que nadam no tanque Ocean Voyager,
o maior tanque de aquário do
mundo, que tem vaga para mais
dois exemplares desse peixe,
também o maior do mundo.
Depois de ficar muito tempo
olhando os tubarões-baleia, dá
para reparar no estrelado elenco de apoio: peixes-serra, tubarões-martelo, arraias de diversos tipos, garoupas robustas.
De tempo em tempo, monitores fazem uma apresentação,
na qual desfiam aspectos técnicos do tanque e dados sobre os
animais. O tubarão-baleia é, como não poderia deixar de ser, o
destaque da apresentação. O
monitor cita os animais pelo
nome e conta que eles não comem os outros peixes do tanque -pela garganta desses gigantes não passa nem uma
moeda de um quarto de dólar,
que tem 2,4 cm de diâmetro.
Além do janelão, o tanque
pode ser visto também por um
túnel de acrílico, daqueles que
tentam simular a sensação de
se estar no fundo do mar. Com
muita gente e as distorções que
a curvatura das paredes do túnel gera, essa não é a melhor
forma de ver os peixes.
"Oh!"
Seguindo adiante, chega-se a
mais um aglomerado de pessoas embasbacadas. Agora,
diante delas, estão as belugas.
Gorduchas simpáticas, habitantes de mares gelados, as belugas despertam outro tipo de
reação. Se no tanque dos grandes tubarões-baleia reina o silêncio, aqui imperam as interjeições e os risos. Elas se movem de maneira desajeitada, ficam como se estivessem de pé,
com as nadadeiras para baixo e
a cabeça para cima, e dão piruetas em torno do próprio corpo.
Depois dessas duas exibições, as outras três -Georgia
Explorer (que reproduz a costa
da Geórgia e onde ficam as piscinas em que os visitantes tocam arraias e estrelas-do-mar),
Tropical Diver (reprodução do
ecossistema de corais dos trópicos) e River Scout (com animais fluviais, entre os quais as
divertidas lontras asiáticas)-
passam um pouco batido.
GEORGIA AQUARIUM
rua Baker, 225; abre de dom. a qui.,
das 10h às 17h; às sex., das 9h às
22h; e, aos sáb., das 9h às 18h; ingresso: US$ 26; tel.: 00/xx/1/404/
581-4000;
www.georgiaaquarium.org
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