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DE VOLTA AO FUTURO
Aquário poderia ser mais didático sobre a fauna local
Peixes que habitam mares guarujaenses, como robalos-flecha e garoupas-verdadeiras, roubam a cena
DO ENVIADO ESPECIAL AO GUARUJÁ
"-Mãããe, olha um Nemo!" A
criançada fica embasbacada
diante do peixe-palhaço, que
nem de longe é nativo do mar
que banha o Guarujá. E o folheto exagera -até parece história
de pescador-, afirmando que o
Aqua Mundo (www.aquarioguaruja.com.br) é "o maior
aquário da América do Sul".
Na av. Miguel Estefno, 2.001,
na praia da Enseada, esse aquário particular, cuja entrada custa R$ 20, tem méritos, mas é algo acanhado, embora alardeie
ter, em 35 tanques, "mais de
300 espécies preservadas em
seus habitats naturais!"
Logo na entrada, uma área é
dedicada a peixes amazônicos e
de água doce. Não que não seja
interessante ver pirarucus, pacus e piranhas gigantescos,
além de jacarés, cobras e lagartos. Mas é ao mostrar peixes e
animais marinhos que habitam
o mar da região que esse aquário acaba sendo mais didático.
Sim, há inúmeros pingüins
trazidos do Sul pela correnteza
para fazer a alegria das crianças. E também um belo leão-marinho adulto -muito ativo e
interativo para um tanque que
parece relativamente pequeno.
Entre as espécies da fauna
local, há tubarões-lixa, cações,
raias e imensos robalos-flecha,
peixes que podem medir até 1,4
m e pesar 24 kg. Idem garoupas-verdadeiras, que habitam
fundos rochosos e que podem
viver 50 anos e pesar até 30 kg.
Moréias, lagostas e budiões
também chamam a atenção;
idem o estande sobre os minigolfinhos da espécie franciscana, em perigo de extinção.
(SC)
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