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Forte foi engolido pelo mato, mas ruínas de ermida podem ser visitadas
DA REDAÇÃO
As ruínas das muralhas do
forte de São Luís, no Guarujá,
foram engolidas pelo mato.
Parte da trilha que leva ao local
estava intransitável quando a
reportagem da Folha tentou
percorrê-la, em maio. Segundo
a Secretaria de Turismo do
Guarujá, o caminho continua
nas mesmas condições.
No entanto, a parte inicial da
trilha, que começa ao lado do
portão de embarque da balsa
para Bertioga, estava em ótimas condições, com cestas de
lixo e varredores. A manutenção é feita até outro marco da
história do Guarujá (e do Brasil): as ruínas da ermida do
Guaibê, próxima dos restos dos
tanques de óleo de cetáceo da
Armação das Baleias.
Segundo o livro "Pérolas ao
Sol", de Paulo Mota e Monica
de Barros Damasceno, a ermida foi o primeiro templo religioso do Guarujá, erguido entre
1563 e 1565, e o padre José de
Anchieta teria celebrado missa
ali. A Armação das Baleias foi a
primeira indústria de processamento de óleo de cetáceo
usado na iluminação pública.
Da capela sobraram apenas
paredes grossas, mas fiéis continuam trazendo santos e flores ao local, que conta com um
inusitado altar coberto por
uma toalha branca. Em nichos
nas paredes, figuras como a de
santo Antônio e são Sebastião.
Circuito dos fortes
A operadora Harpyia tem roteiros de um dia, com saída de
Santos, pelo circuito dos fortes
em Santos, Guarujá e Bertioga,
para grupos fechados. O roteiro
náutico custa R$ 128 por pessoa (mínimo de dez pessoas). O
roteiro rodoviário custa R$ 47
(mínimo de oito pessoas). Informações: 0/xx/13/3227-2000; www.harpyia.com.br.
(MDV)
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